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Dante Negreiros Yoga

Existe algo que você não consegue perdoar de jeito nenhum?

Se você respondeu sim, respire fundo. Precisamos conversar sobre o poder do perdão. E, principalmente, sobre o ato de se autoperdoar. 

Se partirmos do princípio de que o perdão é como uma ferramenta poderosa que pode

transformar sentimentos de raiva e amargura em neutralidade, ou até, em alguns

casos, em emoções positivas, podemos começar a pensar em como usar esse recurso. 

O perdão é uma habilidade valorizada em diversas religiões e sociedades ao longo do tempo Ao perdoar, nos colocamos em uma experiência de transformação. Muito tem se estudado as características que contribuem para o perdão e seus benefícios para a saúde e o bem estar. 

Sabe se, por exemplo, que o perdão tem a capacidade de diminuir a intensidade e frequência dos afetos negativos, bem como, aumentar os mesmo parâmetros dos afetos positivos. 

Também está associada a um menor padrão ruminativo de pensamento, o que muitas vezes nos impede de vislumbrar perspectivas, mudando o foco de sua atenção para o presente. 

E aqui reside uma grande chave: ao não concedermos o perdão, mantemos uma âncora no passado. Deixamos de viver o presente em sua plenitude. Perdoar faz bem a quem perdoa. Perdoar não significa ir até quem te feriu e oferecer um abraço ou voltar a conviver junto. Perdoar é uma ação que acontece internamente. É, acima de tudo, fazer as pazes com você e perceber que o fato, antes imperdoável, não te machuca mais. 

O perdão é a energia do amor que nos liberta. Deixar ir o ressentimento e o arrependimento. Só é possível viver o presente quando libertamos o passado, aceitando que o que aconteceu já passou e agora seguiremos para frente, explorando o presente e o que acontece agora. Perdoe, perdoe-se e liberte-se.