Em 2017, quando recebi o convite para ensinar yoga no CONJEART (encontro de jovens e crianças espíritas do sul da Bahia) encarei como um grande desafio, pois eu nunca havia ministrado aulas para o público infanto-juvenil antes, não sabia nem por onde começar.
Após alguns estudos na busca de referências, decidi “deixar rolar” e ver quem seriam os alunos primeiro, só assim conseguiria pensar no que ensinar.
Para minha surpresa a turma era muito receptiva, diversa e curiosa.
Fica nítido perceber os benefícios quando há tamanha abertura por parte dos alunos, uma conexão espontânea e genuína acontece entre quem ensina e quem aprende.
A verdade é que todos aprendem.
Enquanto professor, aprendi a lidar com seres completamente diferentes do que de costume, adolescentes e crianças nunca tinham sido meu foco enquanto professor, tive que tirar da cartola dinâmicas e formas de ensinar completamente diferentes para tornar a prática mais interessante e convidativa.
Já os alunos aprenderam a respirar conscientemente, a olhar nos olhos, a confiar, a aceitar, a estar completamente presentes.
Essa troca multo nos enriqueceu, quebrou paradigmas e reforçou uma máxima que eu acredito:
Yoga é para todos.
Om Namah Shivaya
