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Dante Negreiros Yoga

Perder o que você ama ou conviver com aquilo que você detesta?

Aprendemos desde cedo a nos entender de forma individual. Construímos o nosso EU. Em seguida, tomamos posse daquilo que gostamos e nos identificamos: MEU. E passamos a atribuir juízos de valor: GOSTO e NÃO GOSTO. 

Quando nos deparamos com situações que nos tiram de perto aquilo que gostamos, os nossos apegos, passamos a sofrer. 

Da mesma forma, se somos obrigados a nos aproximar do que não gostamos, do que nos causa aversão, entramos em sofrimento. 

Nos apegamos a pessoas e coisas, a lugares, comidas, modo de vida. E da mesma forma repelimos essas coisas quando elas não estão alinhadas com os nossos afetos. 

Na verdade, estamos projetando nossa felicidade e nosso bem-estar em algo que é externo, que nos escapa, que não podemos controlar. Perder o que amamos pode ser tão difícil quanto conviver com o que odiamos. E nisso reside o sofrimento. 

Mas existe um caminho. E o ponto de partida é reconhecer quais são seus apegos e aversões. Pare por um momento e reflita:

O que te traz sofrimento só de pensar em perder?

Com o que você detestaria ter de conviver? 

Para transitar entre essas duas situações sem sofrer é fundamental compreender a impermanência da vida. Seus apegos e aversões não irão durar para sempre. Um dia terão fim. 

Ao desenvolver essa consciência, como você se sente: motivado ou desesperado? 

Precisamos desenvolver em nós a capacidade de encontrar a felicidade que é intrínsceca a todos os seres. É a partir dessa descoberta que deixaremos de sofrer.